A descoberta do fogo pelo homem é um fato ocorrido há milênios numa época que
não podemos precisar. Há evidência de que o fogo já era usado pelo homem na
Europa e na Ásia, no paleolítico posterior e no neolítico.
Uma lenda grega relativa ao aparecimento do fogo, imortalizada na tragédia
Prometeu Acorrentado de Ésquilo (525 a.C-456 a.C), conta que o gigante Prometeu
roubou o fogo dos deuses e deu-o ao homem, sendo por isto condenado a uma
terrível tortura.
No primeiro século antes da era de Cristo o poeta latino Lucrécio e o arquiteto
Vitrúvio já especulavam como teria o homem primitivo descoberto o fogo.
Sabemos que o processo químico da combustão envolve a combinação do oxigênio da
atmosfera com o carbono contido nos materiais orgânicos: folhas, capim, madeira,
etc., reação iniciada por um agente energético natural ou intencional.
Raios também podem incendiar florestas mas sua ação é esporádica.
Entre as causas naturais a combustão espontânea é a mais provável: o fogo
poderia surgir na savana sêca espalhando-se pela ação do vento.
Produzir o fogo provavelmente resultou da observação de que brasas resultantes
da queima natural de madeira podiam ser reativadas pela ação do vento, ou pelo
sôpro, fazendo a chama reaparecer.
A propagação do fogo pelo aquecimento de galhos ou folhas sêcos provavelmente
indicou que a chama poderia ser iniciada com temperatura alta.
A descoberta de que o atrito entre dois pedaços de madeira sêca elevava a
temperatura até produzir uma chama incipiente, que podia ser ativada pelo sôpro,
deu início à jornada tecnológica do homem, no seu controle da natureza.
Há evidências materiais do uso do fogo (não sua produção) em cavernas usadas
pelo homem de Pequim,(Pithecantropus pekinensis), em época anterior ao período
paleolítico.
Ainda recentemente o método do atrito, na produção do fogo, tem sido encontrado
entre povos primitivos, por exemplo, entre os índios.
Os sistemas utilizados pelos povos primitivos de várias partes do mundo mostram
grande inventividade nos dispositivos mecânicos que promovem o atrito.
Outro método que foi desenvolvido consistia na percussão de duas pedras para a
produção de faíscas.A observação de que fagulhas tem o poder de começar um fogo
e que o choque de alguns minerais produzem faíscas levou a este processo de
iniciar uma combustão.
Há evidência de que este processo já era usado na era paleolítica pelo emprego
de piritas de ferro sob forma de pequenos nódulos ou de sílex, material
extremamente duro relacionado com o quartzo.
Posteriormente descobriu-se que as fagulhas eram mais fortes percurtindo sílex
com ferro ou aço.Este processo persistiu até o século XIX na Europa e, no Brasil
ainda era encontrado em 1930.
Em 1827, na Inglaterra, a invenção do palito de fósforo iniciou um processo
fácil e seguro de produção do fogo.
Tal sistema tornou-se universal e de uso cotidiano corriqueiro.
não podemos precisar. Há evidência de que o fogo já era usado pelo homem na
Europa e na Ásia, no paleolítico posterior e no neolítico.
Uma lenda grega relativa ao aparecimento do fogo, imortalizada na tragédia
Prometeu Acorrentado de Ésquilo (525 a.C-456 a.C), conta que o gigante Prometeu
roubou o fogo dos deuses e deu-o ao homem, sendo por isto condenado a uma
terrível tortura.
No primeiro século antes da era de Cristo o poeta latino Lucrécio e o arquiteto
Vitrúvio já especulavam como teria o homem primitivo descoberto o fogo.
Sabemos que o processo químico da combustão envolve a combinação do oxigênio da
atmosfera com o carbono contido nos materiais orgânicos: folhas, capim, madeira,
etc., reação iniciada por um agente energético natural ou intencional.
Raios também podem incendiar florestas mas sua ação é esporádica.
Entre as causas naturais a combustão espontânea é a mais provável: o fogo
poderia surgir na savana sêca espalhando-se pela ação do vento.
Produzir o fogo provavelmente resultou da observação de que brasas resultantes
da queima natural de madeira podiam ser reativadas pela ação do vento, ou pelo
sôpro, fazendo a chama reaparecer.
A propagação do fogo pelo aquecimento de galhos ou folhas sêcos provavelmente
indicou que a chama poderia ser iniciada com temperatura alta.
A descoberta de que o atrito entre dois pedaços de madeira sêca elevava a
temperatura até produzir uma chama incipiente, que podia ser ativada pelo sôpro,
deu início à jornada tecnológica do homem, no seu controle da natureza.
Há evidências materiais do uso do fogo (não sua produção) em cavernas usadas
pelo homem de Pequim,(Pithecantropus pekinensis), em época anterior ao período
paleolítico.
Ainda recentemente o método do atrito, na produção do fogo, tem sido encontrado
entre povos primitivos, por exemplo, entre os índios.
Os sistemas utilizados pelos povos primitivos de várias partes do mundo mostram
grande inventividade nos dispositivos mecânicos que promovem o atrito.
Outro método que foi desenvolvido consistia na percussão de duas pedras para a
produção de faíscas.A observação de que fagulhas tem o poder de começar um fogo
e que o choque de alguns minerais produzem faíscas levou a este processo de
iniciar uma combustão.
Há evidência de que este processo já era usado na era paleolítica pelo emprego
de piritas de ferro sob forma de pequenos nódulos ou de sílex, material
extremamente duro relacionado com o quartzo.
Posteriormente descobriu-se que as fagulhas eram mais fortes percurtindo sílex
com ferro ou aço.Este processo persistiu até o século XIX na Europa e, no Brasil
ainda era encontrado em 1930.
Em 1827, na Inglaterra, a invenção do palito de fósforo iniciou um processo
fácil e seguro de produção do fogo.
Tal sistema tornou-se universal e de uso cotidiano corriqueiro.