Os vikings foram os inventores da cerimônia de casamento como conhecemos hoje, com direito a troca de alianças, véus, grinaldas e lua de mel, costumes que influenciaram os cristãos e ganharam o mundo. Na Era Viking, anéis simbolizavam o compromisso entre guerreiros, reis e casais. As festas de casamento eram regadas a hidromel e ocorriam em época de lua nova. Os homens eram polígamos, mas a primeira esposa tinha prevalência sobre as demais e usava uma espécie de chaveiro exclusivo na cintura. As esposas se dividiam nos cuidados com os filhos e enteados sem crises de ciúmes. Elas tinham todo o direito de pedir o divórcio e casar com outro. Não raro, as escravas mais belas viravam acompanhantes de luxo com direito a regalias e certa distinção social. Os escravos homens que possuíam habilidades manuais também podiam gozar de prestígio e, em algumas comunidades, recebiam uma espécie de alforria informal dos patrões.