O diamante, assim como outros minerais, possui características e propriedades – físicas, ópticas e químicas – próprias. Como para um mesmo mineral existe uma infinidade de variações, foram criadas convenções para enquadrar qualquer diamante dentro de parâmetros que tornem possível sua classificação e a posterior determinação de seu valor. Esses parâmetros que permitem a classificação e o enquadramento de qualquer diamante num modelo de referência chamam-se nomenclatura e sua determinação científica é aceita internacionalmente.

Atualmente, a graduação dos diamantes é realizada observando-se pelo menos uma das quatro seguintes nomenclaturas:

GIA – Gemological Institute of America;

GIBJO – Confederation International de la Bijouterie, Joaillerie, ou Févrerie des Diamants, Perles et Pierres;
Scan, D. N. – Escandinávia Diamond Nomeclatures;

RAL560A5 – da Alemanha Ocidental.

O documento emitido após a graduação, segundo qualquer uma destas nomenclaturas, apresenta informações que poderão ser averiguadas em qualquer laboratório gemológico do mundo. Na qualidade de perito em diamantes e gemólogo formado, tenho obrigação de seguir a nomenclatura internacional, pois, sem esta a graduação de pureza e avaliação não seriam possíveis.

As últimas diretrizes para a graduação de diamantes emanam da International Rules for Grading Polished Diamonds.
Passa-se agora a mencionar as principais características que devem ser observadas na graduação de um diamante em sua terminologia mais usual, no inglês, pois neste idioma são realizadas as transações internacionais.