HISTÓRICO: Conhecido cerca de 5000 anos antes da era Cristã, o cobre foi largamente usado pelo homem neolítico, na fabricação de diversos utensílios.

OCORRÊNCIA NATURAL: Encontrado apenas ocasionalmente em estado nativo, sob a forma de filamentos cobertos superficialmente por um estrato oxidado, a maioria do cobre natural apresenta-se sob a forma de compostos. Os principais minerais de cobre são:

Calcopirita: CuFeS2
Calcosita: Cu2S
Covelita: CuS
Malaquita: Cu2CO3 (OH)2
Azurita: Cu3(CO3)2 (OH)2
Turquesa: CuAl6(PO4)4(OH)8 . 5 H2O
Torbernita: Cu(UO2)2(PO4)2 . 12 H2O

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS: O cobre geralmente é obtido pela seguinte reação:

Cu2S + 2 Cu2O 6 Cu + SO2

O cobre possui dois isótopos estáveis, de números atômicos 63 e 65. Atacável pelo ácido nítrico concentrado a quente ou a frio, o cobre resiste, porém, ao ácido clorídrico. O ácido sulfúrico consegue atacá-lo, contudo, somente a quente. Depois de certo tempo de exposição ao ar, o cobre apresenta-se coberto por uma substância esverdeada, chamada pátina, formada por um carbonato básico, que protege o metal contra posteriores agentes atmosféricos.

UTILIZAÇÃO: O cobre encontra uma variedade enorme de aplicações: motores e circuitos elétricos, tubulações, serpentinas de aquecimento, telefones e telégrafos etc. Devido à sua resistência a soluções moderadamente ácidas e alcalinas, é usado na fabricação de evaporadores, alambiques e aparelhos químicos. Em liga com estanho forma o bronze, de vasto emprego na indústria mecânica, e com o zinco forma o latão, dentre diversas outras ligas metálicas.

O sulfato cúprico (CuSO4) é utilizado como fungicida e o hidróxido cúprico amoniacal – Cu(NH3)4(OH)2 – é utilizado no laboratório e na indústria por sua propriedade de dissolver a celulose, sem alterar-lhe a estrutura.