Como o ouro é um metal precioso, e, portanto, caro, muitas vezes o simples recobrimento de uma peça metálica com ouro já é satisfatório, como no caso de relógios. Geralmente, o metal base é o latão, cujas propriedades mecânicas são satisfatórias.

O folheado consiste na aplicação de uma fina folha de ouro sobre o metal-base, que, por forte compressão, adere definitivamente sobre o mesmo. o próprio nome indica: folheado.

Este processo é de aplicação muito restrita: canetas, chapas e objetos planos, sem ressaltos.

O banhado a ouro consiste em mergulhar o metal-base em uma solução de sais de ouro, e ligá-lo à corrente elétrica. Ao lado dele, mergulha-se uma barra de ouro ligada ao outro pólo de corrente elétrica, que tem, nessas condições, a propriedade de transportar o ouro pelo líquido e depositá-lo sobre a peça a ser dourada.

Dependendo do tempo de douração essa camada poderá ser mais ou menos espessa. A boa douração tem espessura na ordem de 0,02 mm ou 20 microns. Peças com espessuras inferiores a 5 microns já se consideram populares e de pouca duração.

Atualmente, a maioria das peças douradas o são pelo processo aqui descrito: relógios, pulseiras, jóias de um modo geral. É claro que a boa jóia deve ter espessura de ouro maior que a bijuteria.