A vocação aurífera do Brasil é incontestável, mercê de possuir a nação cerca de 3.900.000 km², cerca de 46% de seu território, dominados por rochas pré-cambrianas de reconhecida favorabilidade geológico-metalogenética, onde se destacam metalotectos bastante promissores, tais como várias seqüências de xistos-verdes (greenstone belts), conglomerados antigos, suítes metavulcânicas e freqüentes enxames filonianos inseridos em faixas de cisalhamento (shear zones).
O elevado número de ocorrências, depósitos, minas e garimpos (antigos e atuais), distribuídos em várias regiões, vem confirmar essa vocação metalogenética que encontra sustentação também em três séculos de extração do metal amarelo. É interessante enfatizar que o Brasil foi, no século XVIII, o maior produtor mundial de ouro (CPRM, 2001).