A ametista é a pedra mais apreciada do grupo quartzo. A ela são atribuídas forças sobrenaturais: dá sorte, dá estabilidade, protege dos feitiços e das nostalgias. O nome (gr.) provavelmente significa “não ébrio”; a ametista era considerada como um amuleto contra a embriaguez. Os cristais sempre crescem sobre uma base (substrato). As pirâmides prismáticas se desenvolvem pouco, por isso predominam as pontas dos cristais (ametista pontiaguda). Nestas pontas é onde a cor é mais intensa. Estas partes são destacadas da base. Por calcinação em temperaturas entre 470 e 750o C pode-se conseguir variedades amarelo-claras, vermelho-acastanhadas, verdes ou incolores (assim, deve-se tomar cuidado ao usar solda perto delas). Existem ametistas que empalidecem à luz do dia. A cor original pode ser recuperada através de radiações de raio-X. Elas são encontradas em geodos, gretas ou jazidas aluvionares. As jazidas mais importantes encontram-se no Brasil, Uruguai e República de Malgaxe. Os melhores exemplares são lapidados, os outros são rolados em tambores e usados como objetos de arte industrial. Ela pode ser confundida com o berilo, fluorita, vidro, corídon sintético, kunzita, espinélio, topázio, turmalina. Existem também ametista sintética.
Cacoxenita (cacoxeno): denominação comercial equívoca dada para uma ametista que possui inclusões amarelo-acastanhadas, em forma de mechas, que acreditava fossem do mineral cacoxenita (atualmente sabe-se que são do mineral goethita).
O quartzo ametista é a forma mais compacta da ametista, que, freqüentemente, possui bandas ou faixas de quartzo leitoso. É encontrado em jazidas junto a ametistas. Principais jazidas: Brasil, República de Malgaxe, Namíbia, EUA. As primitivas jazidas no vale do Müglitz (Saxônia – Alemanha) e em Auvergne (França) estão esgotadas. É utilizado em colares, cabochões, ornamentos e objetos de arte. Pode ser confundido com a fluorita raiada.