Acroíta (gr. Incolor): incolor ou quase incolor, muito rara.
Rubelita: rósea ou vermelha, ocasionalmente com tonalidade vileta. A mais valiosa é a verde esmeralda.
Indigolita ou Indicolita (devido ao índigo): azul em todos os graus.
Siberita: vermelho lilás até azul violeta; às vezes, usa-se como sinônimo para a rubelita. O nome deriva de Sibéria.
Schorl (anteriormente também chamada schorlita) (4,5): negra, muito comum. Raramente é usada em joalharia. Seu nome é devido a um velho termo de mineração.
As turmalinas de uma só cor são muito raras. Num mesmo cristal ocorrem, com freqüência, distintas tonalidades e inclusive cores (6,8). As turmalinas quase incolores, com extremidades negras, denominam-se vulgarmente “cabeça de mouro”, e as verdes, com extremidades vermelhas, “cabeça de turco”. O Brasil possui pedras cujo centro é vermelho, a capa interna e a externa verde.
Existem turmalinas olho-de-gato em várias cores, mas somente nas variedades rósea e verde o fenômeno de acatassolamento (chatoyance) é forte, causado por inclusões de cristas adventícios. Algumas mudam de cor com luz artificial.
Em lugar de diferentes nomes para as variedades, mas recentemente tem-se indicado a cor juntamente com o nome turmalina, por exemplo: turmalina amarela, turmalina verde, turmalina rósea. Cientificamente, as turmalinas são distinguidas por sua composição química e nomes especiais são reservados para cada grupo: buergerita = contém ferro; dravita = contém magnésio; elbaíta = contém lítio; schorl = contém ferro; tsilaisita = contém manganês; uvita = contém magnésio.
Jazidas de turmalinas são encontradas em pegmatitos e depósitos aluvionares. As jazidas mais produtivas sã encontradas no Sri Lanka, República de Malgaxe e Brasil (Minas Gerais, Bahia). Moçambique proporciona boas pedras de cor vermelha e de duas cores. Existem outras jazidas em: Angola, Austrália, Birmânia, Índia, Zimbabue, Namíbia, Tanzânia, Tailândia, Urais, Transbaikal, EUA (Califórnia, Maine, Colorado). Na Europa, o colecionador encontra turmalinas na região Elba e na Suíça (Tessin).
As cores mais solicitadas são a rósea, vermelho intenso e verde. É utilizada com diversos tipos de lapidação. Devido ao forte pleocroísmo, as pedras escuras têm de ser lapidadas de tal forma que a mesa fique paralela ao eixo principal. Nas pedras claras a mesa deve ser perpendicular ao eixo longitudinal, para se conseguir um maior escurecimento da cor.
Consegue-se uma pequena modificação da cor através de aquecimento a 450-650o C; as pedras verdes adquirem cor esmeralda, as acastanhadas um vermelho luminoso. Não existem turmalinas sintéticas em uso comercial.
Ela pode ser confundida, devido à sua riqueza de cores, com muitas gemas, especialmente com a ametista, andaluzita, crisoberilo, citrino, demantóide, hiddenita, peridoto, prasiolita, quartzo enfumaçado, rubi, esmeralda, espinélio sintético verde, topázio róseo, vesuvianita e algumas imitações de vidro. Importante fatores para identificação da turmalina são sua elevada birrefringência e forte pleocroísmo.