Por mais de 1.000 anos, o cobre, o estanho e sua liga – o bronze – foram os metais mais usados. Mas, no afã de experimentar fundir todos os minérios "estranhos" que encontravam, os antigos metalúrgicos outros metais. O ouro, por exemplo, era encontrado sob a forma de pequenas pepitas brilhantes, misturadas à areia de alguns rios. Para coletar o ouro, os mineradores juntavam um punhado de areia aurífera a uma porção de água e, em seguida, agitavam lentamente o recipiente. Movendo-se na água, as palhetas de ouro – mais pesadas – separavam-se dos grãos de areia e depositavam-se no fundo do vasilhame. A água e a areia eram então jogado fora e recolhia-se o ouro para ser fundido.
Os metalúrgicos antigos descobriram posteriormente mais dois metais – o chumbo e a prata -, presentes na galena, um mineral bastante comum. A extração desses metais, porém, requeria uma série de operações complicadas: cozimento do mineral, fusões em temperaturas diferentes e jatos de ar muito fortes produzidos por foles. A prata passou a ser extraída em 500a.C. e o chumbo, resíduo do minério de prata são conhecidos desde então. O ouro foi utilizado em liga com a prata.