Pode-se ainda dizer que o ouro exerceu um papel muito importante na evolução de ciências como a Química. De fato, a preocupação dos alquimistas da Idade Média em trasformar metais básicos ou deles extrair o ouro, e mesmo encotrar o elixir da vida e a fonte da juventude através da dissolução de metal em várias substâncias, levou a detecção de muitas fórmulas e processos químicos.
Referências ao metal existem praticamente em todas as civilizações antigas, como os egípcios, hindus, chineses, hebreus, e inúmeros artefatos foram encontrados em tumbas célticas (França) e dos faraós egípcios. Pelo menos nos últimos 6.000 anos tem sido o mineral intensamente minerado no mundo.
Os primeiros objetos de ouro devem ter sido fabricados diretamente do mineral nativo. Mais tarde, em meados do primeiro milênio antes de Cristo, passou-se a utilizar um método de purificação e, quase ao mesmo tempo, o processo de fabricação de ligas de ouro com prata e cobre (diplosis dos antigos egípcios) passou a ser usado.
Ainda por volta de 1.000 a.C. , descobriu-se que o mercúrio apresentava a faculdade de aderir ao ouro, nascendo, assim, a amalgamação, ainda hoje muito empregada no tratamento de minérios auríferos.
A extração de ouro a partir de sulfetos, através da fusão do minério adicionando-se sílica, era utilizada pelos antigos gregos e romanos, assim como o emprego de sal e ácidos para separar o ouro e a prata (Berbet,1988 in DNPM).