O nome significa “pedra turca” porque antigamente a rota comercial que a trazia para a Europa passava pela Turquia. O sinônimo calaíta (do grego, “pedra bonita”) é menos conhecido. Nas superfícies de clivagem recente ela possui brilho ceroso ou vítreo. a cor azul-celeste tão apreciada transforma-se a 250o C, numa cor verde pouco vistosa (portanto deve-se tomar cuidado ao soldar perto dela); pode sofrer uma modificação negativa da cor pela luz, suor da pelo, cosméticos ou pela perda da umidade natural. Os anéis de turquesa devem ser retirados antes de se lavar as mãos! Pelo polimento, em sua cor pode ser acentuada. Com banhos de azeite, parafina ou com massa de plástico pode-se tapar os poros que apresenta e endurecer a pedra.

A cor azul pura é rara. Geralmente, a maioria das peças contém matriz de turquesa, isto é, veios que podem ser pardos (limonita), cinzentos escuros (arenito), ou negros (jaspe ou psilomelana). Ela pode também crescer unida à malaquita e à crisocola.

A turquesa se apresenta em massas densas preenchendo fissuras ou como nódulos. Os veios da turquesa podem ter uma espessura de até 20 mm. As melhores qualidades de turquesas são encontradas no Irã (turquesa persa), junto a Nischapur; outras jazidas são encontradas no Afeganistão, Austrália oriental, China (Tibet), Israel, Tanzânia e no sudoeste dos EUA.

As jazidas do Sinai foram exploradas há 4 mil anos a.C.; a turquesa era utilizada como pedra ornamental, amuleto ou maquiagem. Na época do romantismo (época de Biedermeier – 1815/48/ início do período vitoriano), a cor azul-celeste da turquesa era a preferida dos apaixonados. Devido à sua porosidade, sua cor pode ser melhorada com corantes de anilina e sais de cobre. Existem imitações de calcedônia tingidas, howlitas tingidas, pó de turquesa unido por uma massa unificadora, vidro, porcelana e plástico. Ela pode ser confundida com amatrix, amazonita, criscola, hemimorfita, lazulita, adontolita, serpentina, smithsonita e variscita.