Em 1954, foi encontrada, na Tanzânia, uma rocha verde com inclusões negras de hornblenda e grandes rubis, embora geralmente opacos, que constitui uma pedra decorativa e ornamental impressionante pelos contrastes de cores. Na língua dos masai é denominada aniolito (verde) e na ciência é chamada de zoisita ou zoisita-anfibolito. Desde 1967, existe uma tanzanita com a cor da safira, e mais recentemente também de outras cores ou incolores, com qualidade de gema.

O nome tanzanita (segundo o país Tanzânia, localizado na África Oriental) foi introduzido pela Joalharia Tiffany (Nova York); ele é aceito no comércio, apesar de os cientistas não encorajarem uma multitude de nomes para gemas e referirem-se a ele como zoisita azul. Os exemplares de boa qualidade possuem uma cor que vai do ultramarinho até o azul safira. Na luz artificial ela fica mais violeta que a ametista. Por aquecimento a 400-500o C desaparecem os tons amarelos e pardos, e a cor azul é escurecida. Também é conhecida a tanzanita olho-de-gato. As únicas jazidas localizam-se em Tanzânia, junto a Arusha.

Imitações de vidro e pedras duplas de vidro com parte superior de tanzanita, ou a base constituída de dos espinélios sintéticos incolores colados com cimento da cor da tanzanita, podem ser encontrados no comércio. Ela pode ser confundida com a safira e com o coríndon sintético azul-violeta.

Thulipa

Variedade rósea e compacta da zoisita. Primeiramente, foi encontrada na Noruega (perto de um lugar chamado Thule); posteriormente, foi achada também no Sudoeste da África e Austrália Ocidental. É utilizada como cabochão ou pedra ornamental. Ela pode ser confundida com a rodonita.