O nome ágata provavelmente é derivado de Achates, um rio da Sicília, onde é provável que ela fosse extraída na Antigüidade. Não se tem certeza se se trata do atual rio Dirillo, situado na região sudeste daquela ilha.

A ágata é uma calcedônia com bandas, ocasionalmente mesclada com um pouco de opala. As bandas podem ser de cores distintas ou também de um tom muito uniforme. As ágatas das jazidas alemãs, atualmente esgotadas, tinham tons delicados de vermelho, róseo e acastanhado, separadas por capas intermediárias de cor cinzenta luminosa. As ágatas sul-americanas são geralmente de cor cinzenta, pouco vistosa, e com um desenho regular. Por isso são tingidas. Sua transparência é variável: de quase transparentes a opacas. A maioria, em forma de discos delgados, é translúcida. As ágatas são encontradas como inclusões esféricas ou em forma de amêndoa, de alguns milímetros a vários metros de circunferência, em rochas vulcânicas pobres em sílica (meláfiro, pórfiro). O desenho em bandas se origina de uma cristalização rítmica. Não obstante, as opiniões divergem quanto à maneira como ela se formou. Enquanto que inicialmente se pensava que os vazios de ar se iam recheando sucessivamente por dissoluções ricas em sílica que se cristalizava, recentemente ganha importância a teoria que supõe que ela tenha uma origem do mesmo tipo da rocha matriz. Segundo esta, as gotas de sílica fluida se esfriariam na lava simultaneamente com a rocha e assim provocaria uma cristalização zonal a partir de seu exterior. cada uma das bandas, preferencialmente paralelas à parede externa, apesar de serem de espessuras distintas, têm a mesma solidez em toda a “amêndoa” ou nódulo. Na capa externa e primeira da ágata forma-se uma crosta branca por meteorização. Se o interior da cavidade não fica totalmente cheio de ágata, podem formar-se cristais bem desenvolvidos no espaço restante: cristal de rocha, ametista e quartzo esfumaçado, ocasionalmente acompanhados por calcita, hematita, siderita (espato de ferro) e zeólita. Uma “amêndoa” deste tipo, com um oco recoberto por cristais, é denominada drusa, antigo termo da mineração, ou também, mais recentemente, geodo.